📈O Mercado
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Apesar dos grandes salários de jogadores e receitas e infraestrutura dos grandes times de primeira linha, apenas 1,5% dos talentos natos ('jóias') chegam a jogar profissionalmente em função da falta de apoio financeiro e social. Ou seja, o ciclo de renovação de jogadores de alto rendimento está ficando cada vez mais longo, onerando os times na manutenção dos grandes jogadores e concentrando talentos somente em poucos clubes.
O período da pandemia trouxe uma nova visão sobre fontes de receita - todos os clubes sentiram a necessidade de buscar alternativas de receitas (uma vez que não havia mais jogos ou torcidas nos jogos). Assim, muitos clubes começaram a considerar e avaliar ações que pudessem gerar receitas tais como: (i) utilizar as plataformas sociais e o números de torcedores para vendas de artigos do clube e proporcionar experiências diferenciadas e (ii) a entrada de fundos de investimentos com participação nos direitos comerciais do clube.
A estratégia parece ter funcionado. De acordo com a IMARC Group, o mercado de artigos de futebol atingiu o valor de USD 3,2 bilhões e deve crescer na ordem de 4% ao ano - isto porque o futebol, passou a ser considerado não só um esporte de torcidas, mas uma forma efetiva e divertida de manter-se saudável e em forma.
Em 2022, os maiores clubes europeus - conhecidos como 'BIG FIVE' - tiveram receita em torno de USD 100 bilhões, uma recuperação importante depois da pandemia (Fonte: Delloite - Relatório Financeiro Futebol, 2022). Ainda de acordo com a Delloite, a participação dos fãs e torcedores nesta receita atingiu a média de 16% do total, e, em alguns clubes, chega a 20% de participação - um valor bastante relevante e com tendência a crescer muito mais, já que, segundo o site Statista.com, 48% dos usuários frequentes de redes sociais - utilizam-nas para se comprar artigos de marcas com as quais se identificam mais. A FIFA - Federação Internacional de Futebol - divulgou os números de transferências jogadores no ano de 2022 : impressionantes 71 mil transferências internacionais, das quais 22 mil são de jogadores profissionais e 49 mil de jogadores amadores (homens e mulheres), gerando uma receita de taxas de transações da ordem de USD 6,5 bilhões. O Brasil foi o país que mais transferiu jogadores para outros países - foram 998 jogadores. A Delloite, em seu relatório, aponta ainda que o Futebol Moderno passa, também, pelas ações e estratégias fora do campo - que incluem: a inclusão e uso de novas tecnologias; proximidade com fãs e torcedores e o consumo de artigos relacionados a marca. É exatamente neste cenário, de inserção de novas tecnologias, bem como o aproveitamento das oportunidades de identificação com fãs e torcedores, aliados à necessidade de 'novos' talentos que o projeto OLEFOOT atua: trazer uma experiência única para os amantes de futebol através do jogo e produtos, apoiar novos talentos através das NFTs e gerar retorno financeiro para investidores.
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